Neste blog vou deixar os trabalhos que for realizando neste ano de Psicologia B. Aqui podem encontrar powerpoints, resumos e críticas a filmes vistos nas aulas. Circulem pelo menu para encontrarem o que desejam. Sugestões são sempre bem-vindas.
Terça-feira, 11.05.10

Mais um filme que vimos nas últimas aulas.

 

SINOPSE
Wuando Randle P. McMurphy (Jack Nicholson), um bem disposto ladrão de segunda, é internado num hospital mental do estado, o seu estado de espírito rebelde contagioso, vai rapidamente desestabilizar a rotina da sua enfermaria. E logo é inevitavelmente o conflito com a impossivelmente calma e intratável Enfermeira Ratched (Louise Fletcher), um confronto que vai afectar não só o seu futuro, mas o de todos os doentes internados no hospital.
Nesta incontornável edição em DVD, poderá encontrar uma versão restaurada digitalmente da adaptação cinematográfica do livro de Ken Kesey – vencedora dos 5 Oscars® mais importantes da Academia em 1975: Melhor Filme (produzido por Saul Zaentz e Michael Douglas), Melhor Actor (Jack Nicholson), Melhor Actriz (Louise Fletcher), Melhor Realização (Milos Forman) e Melhor Argumento Adaptado (Lawrence Hauben e Bo Goldman).
Controversa, irónica e tocante, esta obra-prima obrigatória do cinema moderno conta ainda com a participação de um elenco excepcional que inclui Brad Dourif, Danny DeVito e Christopher Lloyd (na sua estreia no cinema).


Este filme de 1975 denuncia o funcionamento dos hospitais psiquiátricos nessa altura, tendo por isso todo o mérito. É importante verificar os progressos da Psiquiatria desde então, procurando-se hoje em dia, tratar os transtornos mentais dos pacientes ao invés de recorrer a choques eléctricos e lobotomias.

Voando sobre um ninho de cucos apresenta-se verdadeiro e tocante e mostra-nos como podemos criar laços de amizade nos locais mais inesperados.

File:Half Star Yellow.svg

publicado por Babs às 20:21 | link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 05.05.10

Nas últimas aulas pudemos assistir ao filme Shutter Island.

 

Sinopse:

1954, o pico da Guerra Fria, os agentes Teddy Daniels e Chuck Aule são convocados a "Shutter Island" para investigar o improvável desaparecimento de uma criminosa do impenetrável Ashecliffe Hospital. Rodeados por circunspectos psiquiatras e perigosos pacientes psicopatas, eles vêem-se envolvidos numa atmosfera misteriosa e volátil que sugere que nada é o que parece… Com um furacão a aproximar-se da ilha, a investigação progride rapidamente. No entanto, à medida que a tempestade aumenta de intensidade, as suspeitas e os mistérios multiplicam-se, cada um mais terrível e tenebroso que o anterior. Há indicações e rumores de conspirações sombrias, sórdidas experiências médicas, alas secretas, controlo mental e inclusive de algo sobrenatural. Movendo-se nas sombras do hospital, assombrado pelos terríveis actos dos seus instáveis habitantes e pelos desígnios desconhecidos dos igualmente suspeitos médicos, Teddy começa a sentir que, quanto mais fundo ele chega na investigação, mais perto está de se ver confrontado com alguns dos seus mais profundos e devastadores medos. E apercebe-se também que poderá não sair vivo daquela ilha.

(retirada deste site)

 

O final permite-nos criar várias interpretações e teorias. Aqui estão as minhas (spoilers em baixo):

 

1 - Andrew após a experiência traumática de perder os filhos e assassinar a mulher, criou a personagem fictícia de Teddy para o ajudar a fugir da dura realidade,

2 - Teddy na verdade nunca foi Andrew, contudo, o psiquiatra da ilha convence-o de que está louco - com a ajuda dos comprimidos que lhe foi dando a tomar desde o princípio do filme - e fá-lo acreditar que Teddy não é mais do que invenção de Andrew,

3 - Teddy nunca foi Andrew, viaja até à ilha e embora o consigam convencer que é doente - uma vez que ele estava a "juntar muitas peças" e a descobrir o que realmente ocorria em Ashecliffe, guarda dentro de si a convicção de que é Teddy, mas sabendo que não há saída possível da ilha, resigna-se.

 

O filme vale a pena. Tem um ritmo que nos faz ficar na expectativa do que acontece a seguir, tem cenas lindíssimas em termos visuais e os planos da câmara estão próximos da perfeição. A banda sonora é que, tenho de confessar, é um bocado irritante.

 

De resto, o filme deixa-nos a reflectir que a qualquer momento nos poderá acontecer algo que nos mudará para sempre enquanto seres humanos o que nos mostra a nossa fragilidade. Um trauma poderá fazer-nos mudar completamente a nossa personalidade, até levar-nos a refugiarmo-nos numa personagem fictícia. Ou podem ser os outros a alterar profundamente a forma como nos vemos - e a forma como somos.

 

File:Half Star Yellow.svg

 

Tópicos: ,
publicado por Babs às 20:53 | link do post | comentar | favorito
Domingo, 28.02.10

Nas últimas aulas vimos mais um filme: Os Marginais.

 

Sinopse (retirada deste site):

Um dos mais poderosos filmes de Francis Coppola baseado no romance clássico de S.E. Hinton, que capta de uma forma brilhante a fase entre a inocência da infância e o desapontamento da idade adulta.

Em 1965, Tulsa, os adolescentes tinham duas classes. Se eram 'socs', tinham dinheiro, carros e um futuro à sua espera. Mas se eram 'greasers', eram marginais... sem lugar algum onde pertencer.

Com um elenco de jovens talentos das últimas décadas: Matt Dillon, Tom Cruise, Emílio estevez, C. Thomas Howell, Patrick Swayze, Rob Lowe e Ralph Macchio, este é o filme que transformou em heróica - e inesquecível - a luta destes ratos da rua, os marginais da sociedade.

 

 

Pequeno Comentário Pessoal:

O filme mostra como a questão das oportunidades que nos dão é marcante nas nossas vidas, assim como o contexto socio-cultural em que estamos inseridos. É interessante ver como as personagens são ao mesmo tempo adultas para a idade real tendo em conta todas as experiências que passaram mas inocentes. No geral, gostei do filme embora tenha achado o final demasiado apressado e as personagens do grupo dos "socs" muito bidimensionais.

 

File:Half Star Yellow.svg

 

publicado por Babs às 17:08 | link do post | comentar | favorito
Sábado, 23.01.10

Nas duas últimas aulas de Psicologia tivémos oportunidade de ver mais um filme: o K-Pax.

 

Sinopse - retirada deste site

Prot (Kevin Spacey) é um homem misterioso, que vive dizendo ter vindo do planeta K-Pax, distante 1000 anos-luz da Terra. Por causa disto ele é internado em um hospício, onde conhece o Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), um psiquiatra disposto a provar que ele na verdade sofre de um grave distúrbio de personalidade. Mas as descrições de Prot sobre como é a vida em seu planeta acabam encantando os demais pacientes do hospício, fazendo com que eles queiram ir com Prot quando ele diz que está próximo o dia em que deverá voltar ao seu planeta.

 

 

Comentário Pessoal:

(contém spoilers)

 

Este filme - sobretudo o final - pode ser interpretado de vários modos distintos. Por um lado, alguns meus colegas acharam que o Robert ao sofrer uma experiência traumática criou uma máscara: o Prot que vemos ao longo do filme.

A minha teoria é muito diferente e é a seguinte:
Prot vivia em K-Pax e vinha regularmente à Terra visitar Robert Porter. Após a ocorrência do crime, Robert ficou completamente destroçado, à beira da morte. Prot teve a percepção do que tinha acontecido e viajou desde K-Pax até à Terra quando Robert se tentava afogar. Nesse momento, a alma de Prot entrou no corpo de Robert. No final, quando tem confiança plena no Dr. Powell entrega-lhe o corpo de Robert e regressa ao seu planeta.

Esta teoria explica os conhecimentos de Prot, as suas confissões em estado de hipnose, o desaparecimento de Bess no final e o facto de ter deixado os seus óculo escuros na Terra. Já não ia precisar de protecção em K-Pax.

 

Com ou sem extraterrestres é um bom filme, sem sangue e sem acção (o que me agrada) que possibilita a reflexão.

 

publicado por Babs às 15:48 | link do post | comentar | favorito
Domingo, 13.12.09

Nas aulas de Psicologia tivemos oportunidade de ver mais um filme: Memento, de Christopher Nolan.

 

Sinopse
Leonard tem como único objectivo apanhar e punir o homem que violou e matou a sua mulher, mas está limitado por uma estranha incapacidade de formar memórias recentes devido ao violento ataque que sofreu naquele momento. Alguém que tenha conhecido, ou qualquer coisa que tenha feito depois, simplesmente desaparece da sua memória. Mas a isso não o impede de continuar, utilizando o seu próprio corpo como um bloco de notas onde várias tatuagens o ajudam a relembrar as várias peças do puzzle que vai reconstruindo.
(retirada daqui)


 

Comentário Pessoal

 

Este filme mostra-nos a importância da memória e levanta algumas questões como por exemplo, qual a diferença entre o protagonista e um animal?

Chegamos também à conclusão que o único momento em que temos acesso a um "registo" mais fiel da realidade é no instante em que a percepcionamos. Depois disso tudo se torna memória - que é subjectiva.

O protagonista, Leonard, também tem essa capacidade de percepcionar a realidade mas sendo incapaz de criar memórias perde a noção de sentido, a capacidade de julgar e tomar decisões. No entanto, Leonard não age por instinto, não é nenhum sociopata, isto porque "apenas" perdeu a memória a curto prazo mantendo toda a sua educação moral.

O filme faz-nos também questionar sobre o conceito de passado, presente e futuro. Sobre isso cito Santo Agostinho:

"É impróprio afirmar que os tempos são três: passado, presente e futuro. Mas talvez fosse próprio dizer: os tempos são três: o presente das coisas passadas (...), o presente das presentes (...) e o presente das futuras (...). Existem, pois, três tempos na minha mente que não vejo em outra parte: lembrança presente das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras."

No geral, gostei bastante do filme por dar espaço para a reflexão. É um filme com avanços e recuos na história que se pode tornar muito confuso se não atentarmos a todos os pormenores para reconstruirmos o quebra-cabeças. Dispensava algumas das cenas mais violentas mas isso é uma questão de gosto pessoal.

Recomendo o filme a todos vocês.

 

sinto-me:
publicado por Babs às 10:54 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Domingo, 15.11.09

A propósito do tema da Cultura tivemos oportunidade de ver o filme "Nell" nas duas últimas aulas de Psicologia (dias 10 e 12). Para quem gostar de bons filmes, daqueles que no final nos deixam a pensar, aconselho que se dirijam ao clube de vídeo ou loja mais próxima e aluguem/comprem este filme.

 

  

 

Sinopse - retirada do dvdpt

Ela é inocente assim como é linda, e livre tal como as criaturas da floresta que a rodeia. A vencedora de dois Oscares Jodie Foster presenteia-nos com uma forte, apaixonada e inesquecível representação como Nell - uma jovem mulher intocada pela sociedade moderna - nesta jornada cativante através da mente e do espirito, que nos atravessa até ao coração. Um filme radiante e inteligente, não só devido ao seu elenco e fabulosas representações, mas também à cinematografia capaz de nosa tirar a respiração. Nell é um filme sensível e belo, que dificilmente será esquecido.

Juntamente com a sua mãe, Nell (Foster) leva uma vida rústica e selvagem nas selvagens Smoky Mountains. Mas quando a sua mãe morre e dois médicos citadinos (Liam Neeson e Natasha Richardson) se intrometem na sua pacifíca vida, Nell é repentinamente forçada e introduzida no mundo exterior - um lugar repleto de extraordinárias experiências novas, e de perigos inimagináveis.

 

Pequeno comentário pessoal

"Nell" começa com a descoberta de uma mulher selvagem - a protagonista Nell - que chama a atenção dos meios de comunicação e de estudiosos e mostra a problemática deste tema, na maioria das vezes de modo poético e algo alegórico - isto porque também as outras personagens têm os seus traumas e angústias que os fazem quase tão deslocados quanto a protagonista.

O filme faz-nos reflectir sobre a importância do meio cultural no nosso desenvolvimento enquanto indivíduos e seres integrados numa sociedade. Também nos mostra uma protagonista que por ter sido privada do contacto com o mundo, vive de acordo com os seus instintos, com os sentimentos básicos como o medo ou a vontade de aprender no seu convívio com os dois médicos que a ajudam.

Um filme a rever.

 

 

publicado por Babs às 21:38 | link do post | comentar | ver comentários (12) | favorito
A autora
Babs, 12º B
pesquisar neste blog
 
"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." Leonardo da Vinci
Junho 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
23
24
25
26
27
28
29
30
arquivos
subscrever feeds