Neste blog vou deixar os trabalhos que for realizando neste ano de Psicologia B. Aqui podem encontrar powerpoints, resumos e críticas a filmes vistos nas aulas. Circulem pelo menu para encontrarem o que desejam. Sugestões são sempre bem-vindas.
Domingo, 13.12.09

Amanhã vou apresentar na aula um pequeno trabalho sobre Albert Bandura, psicólogo nascido em 1925.

 

Muitos dos nossos comportamentos foram adquiridos ao longo do processo de socialização através da observação e imitação dos outros.

Esta aprendizagem por observação e imitação (também chamada aprendizagem social ou por modelação) foi estudada por Albert Bandura que conduziu uma série de experiências.

Numa delas, ofereceu um boneco a uma criança e a criança não demonstrou nenhuma atitude violenta. Contudo, depois da criança assistir a um adulto a bater ao boneco imitou este comportamento.

Bandura confirmou que a experiência dos outros pode conduzir à aquisição de novos comportamentos, através de um processo que designa por modelação que envolve a observação, imitação e integração.

Contudo, notou que algumas crianças não reproduziam o comportamento que haviam observado. Concluiu que não basta observar e reter um comportamente para o imitar e que a fase de execução implica factores internos do próprio sujeito.

Esta constatação fez Bandura evoluir da teoria da aprendizagem social para uma teoria cognitiva e social, em que cada indivíduo não é apenas produto das circunstâncias da vida.

E aqui está o powerpoint:

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Nas aulas de Psicologia tivemos oportunidade de ver mais um filme: Memento, de Christopher Nolan.

 

Sinopse
Leonard tem como único objectivo apanhar e punir o homem que violou e matou a sua mulher, mas está limitado por uma estranha incapacidade de formar memórias recentes devido ao violento ataque que sofreu naquele momento. Alguém que tenha conhecido, ou qualquer coisa que tenha feito depois, simplesmente desaparece da sua memória. Mas a isso não o impede de continuar, utilizando o seu próprio corpo como um bloco de notas onde várias tatuagens o ajudam a relembrar as várias peças do puzzle que vai reconstruindo.
(retirada daqui)


 

Comentário Pessoal

 

Este filme mostra-nos a importância da memória e levanta algumas questões como por exemplo, qual a diferença entre o protagonista e um animal?

Chegamos também à conclusão que o único momento em que temos acesso a um "registo" mais fiel da realidade é no instante em que a percepcionamos. Depois disso tudo se torna memória - que é subjectiva.

O protagonista, Leonard, também tem essa capacidade de percepcionar a realidade mas sendo incapaz de criar memórias perde a noção de sentido, a capacidade de julgar e tomar decisões. No entanto, Leonard não age por instinto, não é nenhum sociopata, isto porque "apenas" perdeu a memória a curto prazo mantendo toda a sua educação moral.

O filme faz-nos também questionar sobre o conceito de passado, presente e futuro. Sobre isso cito Santo Agostinho:

"É impróprio afirmar que os tempos são três: passado, presente e futuro. Mas talvez fosse próprio dizer: os tempos são três: o presente das coisas passadas (...), o presente das presentes (...) e o presente das futuras (...). Existem, pois, três tempos na minha mente que não vejo em outra parte: lembrança presente das coisas passadas, visão presente das coisas presentes e esperança presente das coisas futuras."

No geral, gostei bastante do filme por dar espaço para a reflexão. É um filme com avanços e recuos na história que se pode tornar muito confuso se não atentarmos a todos os pormenores para reconstruirmos o quebra-cabeças. Dispensava algumas das cenas mais violentas mas isso é uma questão de gosto pessoal.

Recomendo o filme a todos vocês.

 

sinto-me:
publicado por Babs às 10:54 | link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Quarta-feira, 25.11.09

Aqui estão os resumos de parte da matéria da Cultura.



Para quem preferir fazer download em formato word, aqui vai o link.

publicado por Babs às 19:30 | link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 18.11.09

Aqui estão os resumos que o meu grupo de Psicologia fez para a apresentação oral, sobre parte do capítulo dedicado ao cérebro.

Grupo constituído por mim, pela Rita, pela Mafalda e pela Joana. Espero que isto ajude a quem esteja a estudar esta matéria.

 

Cliquem para ver o resumo )

 

Para quem preferir em documento word, aqui está o link para download.


E o nosso powerpoint:

música: 'alone'
sinto-me:
publicado por Babs às 19:48 | link do post | comentar | ver comentários (8) | favorito

Aqui está um excerto do livro O Herdeiro de Oz de Gregory Maguire - que revisita a terra do Feiticeiro de Oz - que achei apropriado para a disciplina e para a matéria. Os fantásticos visitantes que não tenham Psicologia podem estar à vontade para ler na mesma, porque vale a pena, mais não seja as partes a negrito.

 

"Uma teoria sobre o carácter humano, não tanto desacreditada como simplesmente esquecida, afirmara outrora que as pessoas apenas se tornavam elas mesmas, até certo ponto, por meio das suas vidas. Despertavam, fossem elas afortunadas o suficiente para serem possuidoras de consciência, a fazer qualquer coisa que já sabiam como. (...) Ergo-me sobre os dedos dos pés na extremidade do dique para mergulhar no lago porque tenho calor e, embora isolado como um espécime na lâmina vítrea do Verão, as noções de calor e lago e eu convergem para uma consciência da consciência - num instante, entre o salto e o mergulho, mesmo antes de me projectar para o lago, quebrando ao mesmo tempo o meu reflexo e a minha antiga noção de mim mesmo.

(...)

Somos uma experiência em ética situacional preparada pelo Deus Inominado, que ao manter a sua identidade em segredo oculta também o âmbito da experiência e as nossas hipóteses de sucesso ou insucesso nela - e não há nada a fazer em relação a isso.

Somos sequências de conversões químicas agindo de forma conversa, um torcido de genes agindo de forma retorcida; somos mechas de perversões neuróticas agindo de forma perversa. E não há nada a fazer em relação a isso. E não há nada a fazer em relação a isso."

sinto-me:
música: "somewhere over the rainbow"
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Domingo, 15.11.09

A propósito do tema da Cultura tivemos oportunidade de ver o filme "Nell" nas duas últimas aulas de Psicologia (dias 10 e 12). Para quem gostar de bons filmes, daqueles que no final nos deixam a pensar, aconselho que se dirijam ao clube de vídeo ou loja mais próxima e aluguem/comprem este filme.

 

  

 

Sinopse - retirada do dvdpt

Ela é inocente assim como é linda, e livre tal como as criaturas da floresta que a rodeia. A vencedora de dois Oscares Jodie Foster presenteia-nos com uma forte, apaixonada e inesquecível representação como Nell - uma jovem mulher intocada pela sociedade moderna - nesta jornada cativante através da mente e do espirito, que nos atravessa até ao coração. Um filme radiante e inteligente, não só devido ao seu elenco e fabulosas representações, mas também à cinematografia capaz de nosa tirar a respiração. Nell é um filme sensível e belo, que dificilmente será esquecido.

Juntamente com a sua mãe, Nell (Foster) leva uma vida rústica e selvagem nas selvagens Smoky Mountains. Mas quando a sua mãe morre e dois médicos citadinos (Liam Neeson e Natasha Richardson) se intrometem na sua pacifíca vida, Nell é repentinamente forçada e introduzida no mundo exterior - um lugar repleto de extraordinárias experiências novas, e de perigos inimagináveis.

 

Pequeno comentário pessoal

"Nell" começa com a descoberta de uma mulher selvagem - a protagonista Nell - que chama a atenção dos meios de comunicação e de estudiosos e mostra a problemática deste tema, na maioria das vezes de modo poético e algo alegórico - isto porque também as outras personagens têm os seus traumas e angústias que os fazem quase tão deslocados quanto a protagonista.

O filme faz-nos reflectir sobre a importância do meio cultural no nosso desenvolvimento enquanto indivíduos e seres integrados numa sociedade. Também nos mostra uma protagonista que por ter sido privada do contacto com o mundo, vive de acordo com os seus instintos, com os sentimentos básicos como o medo ou a vontade de aprender no seu convívio com os dois médicos que a ajudam.

Um filme a rever.

 

 

publicado por Babs às 21:38 | link do post | comentar | ver comentários (12) | favorito
A autora
Babs, 12º B
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"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende." Leonardo da Vinci
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