O ano lectivo terminou e por isso, este blog deixará de ser actualizado.
Obrigada a todos os que acompanharam os posts e obrigada também ao professor por ter sido uma inspiração durante este ano.
(e para os curiosos, tive 20 a Psicologia xD)
O ano lectivo terminou e por isso, este blog deixará de ser actualizado.
Obrigada a todos os que acompanharam os posts e obrigada também ao professor por ter sido uma inspiração durante este ano.
(e para os curiosos, tive 20 a Psicologia xD)
Mais um filme que vimos nas últimas aulas.
Este filme de 1975 denuncia o funcionamento dos hospitais psiquiátricos nessa altura, tendo por isso todo o mérito. É importante verificar os progressos da Psiquiatria desde então, procurando-se hoje em dia, tratar os transtornos mentais dos pacientes ao invés de recorrer a choques eléctricos e lobotomias.
Nas últimas aulas pudemos assistir ao filme Shutter Island.
Sinopse:
1954, o pico da Guerra Fria, os agentes Teddy Daniels e Chuck Aule são convocados a "Shutter Island" para investigar o improvável desaparecimento de uma criminosa do impenetrável Ashecliffe Hospital. Rodeados por circunspectos psiquiatras e perigosos pacientes psicopatas, eles vêem-se envolvidos numa atmosfera misteriosa e volátil que sugere que nada é o que parece… Com um furacão a aproximar-se da ilha, a investigação progride rapidamente. No entanto, à medida que a tempestade aumenta de intensidade, as suspeitas e os mistérios multiplicam-se, cada um mais terrível e tenebroso que o anterior. Há indicações e rumores de conspirações sombrias, sórdidas experiências médicas, alas secretas, controlo mental e inclusive de algo sobrenatural. Movendo-se nas sombras do hospital, assombrado pelos terríveis actos dos seus instáveis habitantes e pelos desígnios desconhecidos dos igualmente suspeitos médicos, Teddy começa a sentir que, quanto mais fundo ele chega na investigação, mais perto está de se ver confrontado com alguns dos seus mais profundos e devastadores medos. E apercebe-se também que poderá não sair vivo daquela ilha.
(retirada deste site)
O final permite-nos criar várias interpretações e teorias. Aqui estão as minhas (spoilers em baixo):
1 - Andrew após a experiência traumática de perder os filhos e assassinar a mulher, criou a personagem fictícia de Teddy para o ajudar a fugir da dura realidade,
2 - Teddy na verdade nunca foi Andrew, contudo, o psiquiatra da ilha convence-o de que está louco - com a ajuda dos comprimidos que lhe foi dando a tomar desde o princípio do filme - e fá-lo acreditar que Teddy não é mais do que invenção de Andrew,
3 - Teddy nunca foi Andrew, viaja até à ilha e embora o consigam convencer que é doente - uma vez que ele estava a "juntar muitas peças" e a descobrir o que realmente ocorria em Ashecliffe, guarda dentro de si a convicção de que é Teddy, mas sabendo que não há saída possível da ilha, resigna-se.
O filme vale a pena. Tem um ritmo que nos faz ficar na expectativa do que acontece a seguir, tem cenas lindíssimas em termos visuais e os planos da câmara estão próximos da perfeição. A banda sonora é que, tenho de confessar, é um bocado irritante.
De resto, o filme deixa-nos a reflectir que a qualquer momento nos poderá acontecer algo que nos mudará para sempre enquanto seres humanos o que nos mostra a nossa fragilidade. Um trauma poderá fazer-nos mudar completamente a nossa personalidade, até levar-nos a refugiarmo-nos numa personagem fictícia. Ou podem ser os outros a alterar profundamente a forma como nos vemos - e a forma como somos.
Será que funciona? Qual será a melhor forma para apelarmos aos outros e influenciarmos as suas escolhas e decisões?
Uma apresentação oral com powerpoint feito por mim, pela Joana, pela Mafalda e pela Rita.
Nas últimas aulas vimos mais um filme: Os Marginais.
Sinopse (retirada deste site):
Um dos mais poderosos filmes de Francis Coppola baseado no romance clássico de S.E. Hinton, que capta de uma forma brilhante a fase entre a inocência da infância e o desapontamento da idade adulta.
Em 1965, Tulsa, os adolescentes tinham duas classes. Se eram 'socs', tinham dinheiro, carros e um futuro à sua espera. Mas se eram 'greasers', eram marginais... sem lugar algum onde pertencer.
Com um elenco de jovens talentos das últimas décadas: Matt Dillon, Tom Cruise, Emílio estevez, C. Thomas Howell, Patrick Swayze, Rob Lowe e Ralph Macchio, este é o filme que transformou em heróica - e inesquecível - a luta destes ratos da rua, os marginais da sociedade.
Pequeno Comentário Pessoal:
O filme mostra como a questão das oportunidades que nos dão é marcante nas nossas vidas, assim como o contexto socio-cultural em que estamos inseridos. É interessante ver como as personagens são ao mesmo tempo adultas para a idade real tendo em conta todas as experiências que passaram mas inocentes. No geral, gostei do filme embora tenha achado o final demasiado apressado e as personagens do grupo dos "socs" muito bidimensionais.
Aqui estão os resumos do Tema 4: emoções, conação e dimensão sociocultural da mente. Aceitam-se elogios à sua qualidade (ou à minha letra xD)
Para quem preferir em formato word, faça download aqui
Nas duas últimas aulas de Psicologia tivémos oportunidade de ver mais um filme: o K-Pax.
Sinopse - retirada deste site
Prot (Kevin Spacey) é um homem misterioso, que vive dizendo ter vindo do planeta K-Pax, distante 1000 anos-luz da Terra. Por causa disto ele é internado em um hospício, onde conhece o Dr. Mark Powell (Jeff Bridges), um psiquiatra disposto a provar que ele na verdade sofre de um grave distúrbio de personalidade. Mas as descrições de Prot sobre como é a vida em seu planeta acabam encantando os demais pacientes do hospício, fazendo com que eles queiram ir com Prot quando ele diz que está próximo o dia em que deverá voltar ao seu planeta.
Comentário Pessoal:
(contém spoilers)
Este filme - sobretudo o final - pode ser interpretado de vários modos distintos. Por um lado, alguns meus colegas acharam que o Robert ao sofrer uma experiência traumática criou uma máscara: o Prot que vemos ao longo do filme.
A minha teoria é muito diferente e é a seguinte:
Prot vivia em K-Pax e vinha regularmente à Terra visitar Robert Porter. Após a ocorrência do crime, Robert ficou completamente destroçado, à beira da morte. Prot teve a percepção do que tinha acontecido e viajou desde K-Pax até à Terra quando Robert se tentava afogar. Nesse momento, a alma de Prot entrou no corpo de Robert. No final, quando tem confiança plena no Dr. Powell entrega-lhe o corpo de Robert e regressa ao seu planeta.
Esta teoria explica os conhecimentos de Prot, as suas confissões em estado de hipnose, o desaparecimento de Bess no final e o facto de ter deixado os seus óculo escuros na Terra. Já não ia precisar de protecção em K-Pax.
Com ou sem extraterrestres é um bom filme, sem sangue e sem acção (o que me agrada) que possibilita a reflexão.
Esta semana apresentei com a minha colega Rita um pequeno trabalho sobre componentes das emoções. Aqui está ele:
Amanhã vou apresentar na aula um pequeno trabalho sobre Albert Bandura, psicólogo nascido em 1925.
Muitos dos nossos comportamentos foram adquiridos ao longo do processo de socialização através da observação e imitação dos outros.
Esta aprendizagem por observação e imitação (também chamada aprendizagem social ou por modelação) foi estudada por Albert Bandura que conduziu uma série de experiências.
Numa delas, ofereceu um boneco a uma criança e a criança não demonstrou nenhuma atitude violenta. Contudo, depois da criança assistir a um adulto a bater ao boneco imitou este comportamento.
Bandura confirmou que a experiência dos outros pode conduzir à aquisição de novos comportamentos, através de um processo que designa por modelação que envolve a observação, imitação e integração.
Contudo, notou que algumas crianças não reproduziam o comportamento que haviam observado. Concluiu que não basta observar e reter um comportamente para o imitar e que a fase de execução implica factores internos do próprio sujeito.
Esta constatação fez Bandura evoluir da teoria da aprendizagem social para uma teoria cognitiva e social
, em que cada indivíduo não é apenas produto das circunstâncias da vida.E aqui está o powerpoint: